Tratou-se de uma adesão “bastante superior à dos últimos Congressos realizados, numa clara demonstração das possibilidades da efectiva descentralização da OA, que urge ser replicada igualmente nas suas estruturas organizativas” disse, no discurso proferido na sessão solene de encerramento, o presidente da Ordem dos Arquitetos, José Manuel Pedrerinho.
A promoção de “um entendimento político e da dimensão global de uma Arquitetura que vive e constrói a paisagem e a implementação de um Código de Edificação que simplifique e introduza transparência no procedimento administrativo, uniformizando-o, e que fomente a participação pública” foram outras das reivindicações transmitidas por José Manuel Pedreirinho a António Costa.
“Defendemos uma qualidade do edificado que seja representativo de uma verdadeira cultura da construção, da qualidade e uma demonstração de inteligência. Um edificado sustentável, representativo de uma economia que se pretende circular e inclusiva. Para tal, consideramos fundamental o papel da educação e do desenvolvimento cultural, como forma de desenvolver uma cultura onde o papel do arquitecto na melhoria das condições de vida da sociedade possa ser claramente entendido e assumido”, referiu aquele responsável.
“Não queremos ser parte de um qualquer retrocesso civilizacional, mas sim ser parte da solução para a valorização do território que urge realizar, mas precisamos de condições para o fazer”, concluiu o representante dos arquitectos portugueses.
Em Portugal existem cerca de 25 mil licenciados em arquitetura, dos quais 16 mil desenvolvem