Congresso trouxe três centenas de arquitetos ao Algarve

O 15º Congresso dos Arquitetos decorreu entre 5ª feira e sábado, no Centro de Congressos do Algarve (Parchal, concelho de Lagoa).
O evento contou com a participação de mais de 300 congressistas, entre arquitectos, arquitectos paisagistas, estudantes de arquitectura e representantes do Conselho Internacional dos Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP) e do Docomomo Ibérico.

Tratou-se de uma adesão “bastante superior à dos últimos Congressos realizados, numa clara demonstração das possibilidades da efectiva descentralização da OA, que urge ser replicada igualmente nas suas estruturas organizativas” disse, no discurso proferido na sessão solene de encerramento, o presidente da Ordem dos Arquitetos, José Manuel Pedrerinho.

O Congresso aprovou por unanimidade e aclamação um conjunto de recomendações, transmitidas e entregues ao Primeiro-Ministro, António Costa e à Secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, que participaram na Sessão Solene de Encerramento, que contou ainda com as presenças do Presidente do Congresso,  Alexandre Burmester e do Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Francisco Martins.

A promoção de “um entendimento político e da dimensão global de uma Arquitetura que vive e constrói a paisagem e a implementação de um Código de Edificação que simplifique e introduza transparência no procedimento administrativo, uniformizando-o, e que fomente a participação pública” foram outras das reivindicações transmitidas por José Manuel Pedreirinho a António Costa.

“Defendemos uma qualidade do edificado que seja representativo de uma verdadeira cultura da construção, da qualidade e uma demonstração de inteligência. Um edificado sustentável, representativo de uma economia que se pretende circular e inclusiva. Para tal, consideramos fundamental o papel da educação e do desenvolvimento cultural, como forma de desenvolver uma cultura onde o papel do arquitecto na melhoria das condições de vida da sociedade possa ser claramente entendido e assumido”, referiu aquele responsável.

“Não queremos ser parte de um qualquer retrocesso civilizacional, mas sim ser parte da solução para a valorização do território que urge realizar, mas precisamos de condições para o fazer”, concluiu o representante dos arquitectos portugueses.

Em Portugal existem cerca de 25 mil licenciados em arquitetura, dos quais 16 mil desenvolvem efectivamente actividade profissional. 

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