Treze concelhos de quatro distritos em perigo máximo de incêndio

Treze concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco e Santarém apresentam hoje um perigo máximo de incêndio, que vai manter-se elevado nos próximos dias devido à previsão de tempo quente, segundo o IPMA.

Em perigo máximo de incêndio estão os concelhos de Vila Nova da Barquinha, Constância, Tomar, Abrantes, Sardoal, Mação (Santarém), Gavião, Nisa (Portalegre), Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão (Castelo Branco), Loulé, São Brás de Alportel e Tavira (Faro).

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou também vários concelhos dos distritos de Faro, Beja, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Évora, Lisboa, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança em perigo muito elevado e elevado.

O IPMA avisou na terça-feira para as condições atmosféricas nos próximos dias.

A partir de quinta-feira e até segunda-feira, prevê-se uma subida dos valores da temperatura, em especial da máxima, atingindo-se na generalidade do território, temperaturas máximas entre 30 e 35 graus Celsius, com valores mais elevados, da ordem de 40 graus, na Beira Baixa, vale do Tejo e interior do Alentejo.

Para a faixa costeira ocidental, os valores deverão ser ligeiramente inferiores, variando aproximadamente entre 25 e 30 graus, devido à previsão de vento de nor-noroeste, que poderá ser por vezes forte durante as tardes.

O IPMA adianta que para segunda-feira a tendência aponta para uma pequena descida dos valores de temperatura, em especial da máxima, entre 2 e 5 graus.

No que diz respeito às temperaturas mínimas, o IPMA refere que deverão subir na sexta-feira, prevendo-se noites tropicais no interior, em especial do centro e sul e no sotavento algarvio.

Adianta igualmente que poderá haver transporte de poeiras oriundas do norte de África.

De acordo com o IPMA, as temperaturas máximas “deverão estar entre 5 e 12 graus acima dos valores médios para a época do ano, situação que é comum nesta altura do ano, e que neste contexto levará à emissão de avisos de tempo quente, em particular no interior”.

De acordo com o instituto, o estado do tempo vai ser influenciado pela ação de uma “massa de ar tropical proveniente do Norte de África/Península Ibérica transportada na circulação conjunta de um anticiclone localizado sobre a região dos Açores, em crista para a Europa Central, e um vale depressionário que se estende desde o norte de África até à Península Ibérica”.

O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Lusa

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