Portugal continental continua com concentrações de pólen muito elevadas

Todas as regiões de Portugal continental vão continuar, pelo menos até quinta-feira, com concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera, segundo o boletim polínico, divulgado pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).

Devido à falta de chuva, estão previstas concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera em todas as regiões do Continente e baixos níveis para os arquipélagos dos Açores e da Madeira, precisa a SPAIC.

“A salientar que, nesta altura do ano, em quase todo o país, estão presentes no ar, em níveis importantes, grãos de pólen com elevada capacidade alergénica, como os provenientes das ervas gramíneas, parietária, tanchagem e quenopódio e da árvore oliveira”, refere.

De acordo com as previsões, até quinta-feira (dia 19 de maio) na região de Lisboa e Setúbal os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio das árvores oliveira e carvalhos, ervas gramíneas, parietária, urtiga, tanchagem e quenopódio.

Já no Porto (região de Entre Douro e Minho), os pólenes encontram-se também em níveis muito elevados, destacando-se as árvores carvalhos, da erva urtiga, parietária e gramíneas.

Segundo as previsões da SPAIC, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, os pólenes são sobretudo provenientes dos carvalhos, pinheiro e oliveira, e das ervas gramíneas, parietária, azeda e tanchagem.

Em Coimbra (região da Beira Litoral), há predomínio dos pólenes das árvores oliveira e carvalho, das ervas urtiga, parietária e gramíneas.

Na região da Beira Interior, destacam-se os pólenes das árvores carvalhos, oliveira e pinheiro, ervas gramíneas, tanchagem, azeda, parietária e urtiga.

Na região do Alentejo, abundam os pólenes das árvores oliveira e sobreiro e das ervas gramíneas, tanchagem, urtiga, parietária e azeda.

Já na região do Algarve, também com níveis elevados, dominam os pólenes das árvores oliveira e carvalhos e das ervas gramíneas, tanchagem, quenopódio e urtiga.

Segundo a SPAIC, devem evitar-se as atividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas.

“Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias”, acrescenta.

A SPAIC considera ainda que a medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia, aconselha a consulta de um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correto e prescrição da medicação mais adequada e alerta que a prevenção “poderá passar pela realização de vacinas anti-alérgicas”.

O boletim polínico divulga todas as semanas os níveis de pólenes existentes na atmosfera, recolhidos através da leitura de postos em várias regiões do país.

Lusa

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