A ocupação média por quarto no Algarve foi de 93,1% em agosto, 0,2 e 12,0 pontos percentuais acima dos registados no mesmo período de 2019 e 2021, respetivamente, anunciou hoje a principal associação hoteleira regional.
A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) revelou os números da ocupação relativos ao mês passado e o seu presidente, Hélder Martins, destacou que estes dados melhoram os que tinham sido registados em 2019, antes do início da pandemia de covid-19.
Nos dados provisórios da ocupação do mês anterior divulgados pelo seu gabinete de estudos, a AHETA sublinhou que o “volume de vendas aumentou 12,1% face ao mesmo mês de 2019”.
“O Algarve superou, em agosto, os números de 2019, o melhor ano turístico de sempre. Continua assim a verificar-se uma recuperação do setor, após dois anos terríveis, devido à pandemia”, afirmou o presidente da AHETA, citado no comunicado em que o gabinete de estudos da associação empresarial revela os dados provisórios da ocupação do mês anterior.
Os mercados emissores de turistas que mais contribuíram para a taxa de ocupação por quarto de 93,1% obtida em agosto foram o português, com uma subida de 5,5 pontos percentuais, e o irlandês, com mais 1,1 pontos percentuais, precisou a AHETA.
Em sentido oposto, os que “apresentaram as maiores descidas” foram o “mercado espanhol (menos 1,4 pontos percentuais) e o alemão (menos 1,0 pontos percentuais)”, acrescentou a AHETA.
Relativamente à ocupação por zonas geográficas, a mesma fonte localizou “as maiores subidas” nas zonas de “Lagos/Sagres (mais 3,2 pontos percentuais), Tavira (mais 1,8) e Carvoeiro/Armação de Pêra (mais 1,0)”.
“Albufeira, a principal zona turística do Algarve, registou uma subida de 0,4 pontos percentuais relativamente a 2019”, referiu ainda a AHETA, que tem sede neste concelho do distrito de Faro.
Lusa