“Não precisamos do dinheiro da administração central”

A Câmara de Loulé vai investir quase 3,4 milhões de euros na construção da segunda e última fase da Circular Norte. A este valor acresce o valor a pagar para a expropriação dos terrenos necessários.

O troço a construir vai ligar a Rotunda das Barreiras Brancas da Estrada Nacional (EN) 270 à Rotunda Querença/Ameixial da EN 396. Pretende-se que, desta forma, seja possível retirar parte do tráfego rodoviário do centro de Loulé e, ao mesmo tempo, criar um acesso privilegiado à Via do Infante desde a zona nascente de Loulé.

O projecto foi apresentado na Quinta-feira, 1 de Fevereiro, no decorrer da sessão comemorativa do Dia da Cidade, a qual contou com a presença do secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins. 

Na sua intervenção, o presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, elogiou a abertura do actual Governo, que foi determinante para que esta aspiração antiga possa ter concretização prática. É que, apesar de toda a verba necessária vir dos cofres municipais, nem mesmo assim, lamentou, foi possível convencer ou sequer falar a sério do assunto com o executivo anterior, liderado por Passos Coelho.

Felizmente, referiu o autarca, “a situação financeira do concelho de Loulé permite-nos dizer que não precisamos do dinheiro da administração central” para fazer a obra, pelo que a autarquia que dirige deu um passo em frente, até porque está convencido que se não o fizesse “nem tão cedo este problema seria resolvido”.

Na resposta, Guilherme d’Oliveira Martins realçou o empenho e esforço financeiro da Câmara no sentido de terminar a Circular Norte. Trata-se do “fecho de um eixo fundamental” que irá contribuir para “a melhoria da acessibilidade à zona norte, evitando situações de congestionamento, uma gestão mais equilibrada e sustentável da mobilidade municipal e a melhoria das condições de segurança da circulação”.

Ligado a este processo está o acordo de passagem da gestão do troço Estrada Regional (ER) 270 situado no concelho de Loulé para a Câmara. O documento foi assinado, no decorrer da sessão, por Vítor Aleixo e pelo presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo.

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