Uma das maiores dores de cabeça de qualquer empresário que tenha necessidade de contactar com várias autarquias é saber como lidar com elas. É que cada uma tem uma forma diferente de organização e atendimento, bem como ao nível das estruturas de apoio, fiscalização, para já não falar dos valores das taxas e tarifas.
Dentro de algum tempo, este é um problema que deverá desaparecer, uma vez que, garantiu o 1º secretário da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, Miguel Freitas, na conferência “Lagos Start on to Start up” está a ser desenvolvido “um processo de harmonização da forma como os municípios se relacionam com com os cidadãos e as empresas”.
A ideia é criar “um padrão de atendimento”, que torne mais fácil a vida de quem, frequentemente, tem de se dirigir a serviços municipais.
Miguel Freitas considera que se vive um tempo de “radical mudança” e que os municípios têm que a ele responder e adaptar-se, a um ritmo bem mais rápido do que estão habituados sob pena de “perderem o comboio”. Isso passa por um grande trabalho de desburocratização e, no caso da vertente económica, da criação e disseminação pelas câmaras algarvias de serviços de apoio e informação aos empresários e potenciais investidores.
Nesse sentido, vão ser instalados em todas as autarquias balcões Investalgarve. Trata-se de um serviço de atendimento personalizado destinado a empresários e empreendedores que desejem implementar ou desenvolver a sua actividade económica na região.
Mas, nos tempos que correm, não faz sentido sair de casa e ir a um gabinete público para obter um sem-número de informações, que podem perfeitamente ser disponibilizadas através da internet.
Miguel Freitas garantiu que, também a esse nível, a AMAL está a trabalhar, através, entre outros instrumentos, do Algarve Big Data. Trata-se de um plataforma que vai ser carregada de um conjunto de informação de interesse para quem investe na região e que passará a ficar à disposição de quem a ela queira aceder.
Outro artigo deste dossier:
