Menos peixe mas mais caro

Em 2016, a quantidade de pescado fresco e refrigerado capturado pela frota nacional (124.264 toneladas) foi a segunda mais baixa desde 1969, correspondendo a um decréscimo de 11,8% face a 2015, de acordo com os dados agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Este decréscimo resultou da diminuição das capturas no Continente e nos Açores, sobretudo de espécies como a cavala (-39,7%) e o atum (-25,9%)”. Para a redução das capturas de cavala, lê-se no documento, “não terá sido alheia a cessação temporária da actividade da frota do cerco, aliada à orientação para a captura de espécies mais valorizadas, como por exemplo o biqueirão.” Relativamente ao atum, a diminuição de capturas”está directamente relacionada com as características migratórias deste recurso”.

No entanto, as receitas resultantes do mercado da 1.ª venda (lota) aumentaram 3,3%, passando de 261 para 269 milhões de euros. Este acréscimo é justificado pelo “aumento do preço médio do pescado fresco e refrigerado (+15,9%). O valor unitário ascendeu a 2,10 €/kg, o maior valor unitário desde que existem registos estatísticos disponíveis.”

De acordo com este documento, no final do ano passado havia no país um total de 17.285 pescadores matriculados, enquanto que a frota de pesca era composta por 4.075 embarcações matriculadas.

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