Inflação desce para 9,9% em novembro

A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) recuou para 9,9% em novembro, face aos 10,1% de outubro, segundo a estimativa rápida avançada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, “tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 9,9% em novembro, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior”.

Quanto ao indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 7,2% em novembro (7,1% no mês anterior), a taxa mais elevada desde dezembro de 1993.

A confirmar-se esta estimativa rápida do INE – os dados definitivos referentes ao IPC de novembro serão divulgados a 14 de dezembro – trata-se da primeira descida da inflação desde agosto, mês em que, até agora, se tinha registado o único recuo da variação homóloga do IPC desde junho de 2021.

No mês de outubro, a taxa de inflação de 10,1% foi a mais alta desde maio de 1992.

De acordo com o instituto estatístico, em novembro estima-se que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído para 24,8% (taxa 2,8 pontos percentuais inferior ao mês anterior).

Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados “terá apresentado uma variação de 18,4% (18,9% em outubro), contrastando com a aceleração estimada nos produtos alimentares transformados, que terão registado uma variação de 16,8% (14,1% no mês precedente)”.

Em novembro face ao mês anterior, a variação do IPC terá sido de 0,3% (1,2% em outubro e 0,4% em novembro de 2021), estimando-se uma variação média nos últimos 12 meses de 7,3% (6,7% no mês anterior).

Quanto ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, terá registado uma variação homóloga de 10,3% em novembro, que compara com 10,6% no mês anterior.

Lusa

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