A Proteção Civil alertou hoje para o risco muito elevado de incêndio nas regiões Norte, Centro e Algarve nos próximos dias devido ao tempo quente e seco e avisou que é proibido fazer queimas e queimadas sem autorização.
Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência Proteção Civil (ANEPC) refere as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que prevê para os próximos dias tempo quente e seco, nomeadamente uma subida da temperatura máxima a partir sábado nas regiões do interior e a partir de domingo no litoral.
Segundo a ANEPC, são expectáveis valores entre os 30 e 35 graus no domingo e na segunda-feira, bem como uma descida gradual dos valores da humidade relativa.
A ANEPC alerta para o agravamento do risco de incêndio para nível elevado a muito elevado no interior Norte e Centro, sendo muito elevado a máximo na região do Algarve.
A Proteção Civil salienta que é expectável o aumento do risco de incêndio, com condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais, bem como o aumento da dificuldade das ações de extinção dos fogos, especialmente no interior Norte e Centro e região Sul.
A ANEPC avisa que, de acordo com as disposições legais em vigor, é proibido fazer queimadas extensivas sem autorização, devendo ser pedida informações na câmara municipal ou através do 808 200 520.
A ANEPC refere também que nos dias de risco de incêndio muito elevado e máximo é proibido fazer queima de amontoados sem autorização ou sem comunicação prévia.
Segundo a Proteção Civil, nos dias de risco de incêndio muito elevado e máximo é também proibido utilizar fogo no espaço rural, desinfestar em apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas e usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores.
“A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período”, indica ainda a ANEPC.
Lusa