O indicador de atividade económica, disponível até fevereiro, diminuiu e o indicador de clima económico, disponível até março, aumentou ligeiramente, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Aquele organismo acrescenta que “o indicador quantitativo do consumo privado desacelerou em fevereiro, refletindo o contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente”.
Em termos nominais, as exportações e as importações de bens apresentaram variações homólogas de 5,2% e 11,9% em fevereiro, respetivamente (1,0% e 12,0% em janeiro).
Considerando a atividade económica na perspetiva da produção, em termos nominais “verificou-se um crescimento na indústria e uma aceleração nos serviços”. Em termos reais, foi registada “uma diminuição menos expressiva na indústria, enquanto o índice de produção da construção revelou um crescimento homólogo idêntico ao do mês anterior”.
De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi 6,3% em fevereiro (inferior em 0,3 p.p. ao valor definitivo verificado em janeiro), o que compara com 6,7% e 7,6% há três meses e há um ano atrás, respetivamente.
A estimativa da população empregada (15 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, registou um crescimento homólogo de 1,3% em fevereiro (menos 0,2 p.p. que a taxa registada nos três meses anteriores) e uma diminuição em cadeia de 0,1%.
A variação homóloga mensal do Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 0,8% em março (0,9% em fevereiro), observando-se uma taxa de variação de 0,7% na componente de bens (0,5% no mês anterior) e de 1,1% na de serviços (1,6% em fevereiro).