Covid-19: Testes à velocidade de acesso à internet no NET.mede caem 44% no 2.º trimestre

O número de testes à velocidade dos acessos à internet com o NET.mede caiu 44% no segundo trimestre, face ao trimestre homólogo, e 42% face ao trimestre anterior, acompanhando o levantamento das restrições impostas devido à covid-19.

De acordo com a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), foram realizados no NET.mede cerca de 287 mil testes no 2.º trimestre de 2021, uma média de 3.150 testes diários, sendo a maioria (73%) dos testes efetuados em acessos fixos nacionais de clientes residenciais e 18% em acessos móveis.

O número de testes diminuiu face ao primeiro trimestre do ano e ao trimestre homólogo de 2020, períodos marcados pelo dever geral de recolhimento domiciliário, teletrabalho obrigatório e ensino à distância decorrente das medidas associadas à pandemia da covid-19, resultando aquela redução, em parte, do levantamento progressivo das medidas restritivas impostas, iniciado em 15 de março passado.

A alteração do comportamento dos utilizadores de Internet em 2020, devido à pandemia de covid-19, levou a um aumento de 125% no número de testes à velocidade de acesso à internet com o NET.mede, face a 2019, atingindo 1,4 milhões, ou uma média 3.873 testes diários. Só no segundo trimestre, a primeira fase de confinamento, foram realizados cerca de 600 mil testes.

Em termos de resultados, considerando 191 mil testes à velocidade realizados no NET.mede, durante o segundo trimestre deste ano, através de acessos fixos residenciais, metade dos testes (valor mediano) obteve 83 Mbps ou mais de velocidade de ‘download’, pelo menos 46 Mbps de velocidade de ‘upload’ e, no máximo, 13 milissegundos (ms) de latência.

“Registou-se uma notória melhoria dos resultados medianos observados face ao trimestre homólogo (+83% na velocidade de ‘download’, +113% na velocidade de ‘upload’ e -11% na latência)”, destaca o regulador, lembrando que o trimestre homólogo foi marcado pelo dever geral de recolhimento domiciliário, teletrabalho obrigatório e ensino à distância e prevendo que a evolução “poderá refletir a adesão” dos utilizadores a pacotes com velocidades mais elevadas.

Em termos geográficos, a Área Metropolitana de Lisboa e a da Região Autónoma da Madeira apresentaram os melhores resultados no ‘download’ mediano, com mais de 93 Mbps, não obstante, as restantes regiões registaram ‘downloads’ medianos superiores a 80 Mbps.

Os melhores resultados no ‘upload’, segundo os testes com o NET.mede, foram nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, com mais de 56 Mbps, enquanto a Área Metropolitana de Lisboa teve o pior valor (46 Mbps).

Nos testes através de acessos móveis, os Açores tiveram o melhor resultado mediano em termos de ‘download’ (20 Mbps), comparativamente com valores abaixo dos 12 Mbps nas outras regiões, e também o ‘upload’ mediano mais elevado (10 Mbps), enquanto o valor mais baixo foi apurado no Algarve (4 Mbps).

No total de 292 concelhos com testes à velocidade, o ‘download’ mediano foi superior a 10 Mbps em mais de metade (156 concelhos, 53% do total com testes efetuados) e inferior ou igual a 5 Mbps em 33 concelhos (11%).

Em termos de ‘upload’ mediano, 44 concelhos (15%) apuraram um resultado superior a 10 Mbps e 93 concelhos (32%) entre 5 Mbps e 10 Mbps.

Lusa

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