Algarve procura limitar impacto de falência de companhia aérea

A recente falência da companhia aérea Germania poderá afetar cerca de 25 mil turistas alemães que a utilizavam para vir ao Algarve.

No entanto, garante o presidente da Associação de Turismo do Algarve (ATA), João Fernandes, a região “tem as ferramentas necessárias para minimizar esse impacto e, tal como aconteceu recentemente com as falências de companhias como a Monarch, a Air Berlin ou a Niki, acreditamos que será capaz de dar a volta por cima e de colmatar as rotas e frequências perdidas”.

Este responsável garante que a ATA, em conjunto com o Turismo de Portugal e o Aeroporto de Faro, “irá procurar reforçar as negociações com outras companhias aéreas, dando-lhes a conhecer o potencial que as rotas até agora operadas pela Germania representam. Paralelamente, será intensificado o esforço tendo em vista a realização de campanhas de marketing conjuntas com companhias e operadores turísticos, no sentido de incrementar as vendas do destino junto do mercado alemão, tido como prioritário”.

João Fernandes lembra que no inverno de 2018 “foi já possível registar um aumento da oferta de lugares em todos os mercados que servem o aeroporto de Faro, com destaque para a Alemanha e o Reino Unido, dois mercados que se encontravam em recuperação das perdas causadas pelas falências das companhias Air Berlin, Niki e Monarch”.

No caso do mercado alemão, “o Algarve conta já, desde o final do ano passado, com uma nova rota para Berlim (Schoenefeld) e com novos serviços para as cidades de Colónia e Düsseldorf”.

No que diz respeito à Germania, refere João Fernandes, “as rotas existentes para o Algarve operavam de fevereiro a outubro, o que implica um fraco impacto no período em que o destino é ainda alvo de uma maior sazonalidade (meses de novembro, dezembro e janeiro)”.

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