Turismo do Algarve procura alternativas a operadora que faliu

O presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, diz estar a trabalhar com o Aeroporto de Faro e as associações representativas do setor no sentido de encontrar soluções para minimizar os efeitos do recente anúncio da falência do operador turístico Thomas Cook.

Em comunicado, aquele responsável refere que aquele “era um dos operadores com grande tradição no Algarve, com quem a região trabalhava há já muitos anos”, pelo que “a notícia da sua falência é, naturalmente, preocupante, sobretudo no que diz respeito aos prejuízos que daí podem advir para alguns dos nossos hoteleiros.”

No entanto, acrescenta João Fernandes, “este não era atualmente o principal operador para o nosso destino. O peso que, hoje em dia, esta empresa tinha no turismo da região é bastante inferior ao que existia no passado.” A Thomas Cook, que já foi proprietária de hotéis no Algarve, neste momento “tinha a sua operação na região assente na venda de pacotes integrados de alojamento e transporte aéreo, o correspondente a cerca de 10 mil passageiros anuais desembarcados, valor este que equivale a 0,2% do fluxo total de visitantes que chegam ao destino via aérea, pelo que não podemos dizer que seja muito expressivo.”

Para já, o Turismo do Algarve “está a colaborar no sentido de assegurar as condições de acolhimento e de regresso a casa dos turistas que permanecem na região e que foram afetados por esta situação.” Pelas contas deste responsável são cerca de 500 pessoas, pelo que “acreditamos que esta não será uma operação complicada, uma vez que o Algarve conta com vários operadores e companhias aéreas que garantem ligações diretas aos principais aeroportos do Reino Unido, Alemanha e Holanda (os principais mercados com quem este operador trabalhava).”

Paralelamente, o Turismo do Algarve está a intensificar os esforços para suprir as perdas resultantes da falência da Thomas Cook. No seguimento do que já tem vindo a ser feito, “a estratégia passa, entre outros pontos, pelo reforço das negociações com outros operadores turísticos que possam vir a ocupar o espaço até aqui explorado por esta empresa britânica e pela realização de campanhas de marketing conjuntas, no sentido de promover o potencial da oferta da região e de incrementar as vendas do destino.“

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