A Assembleia Geral da Região de Turismo do Algarve (RTA) congratula-se com a recente decisão do governo de rescisão dos contratos de prospeção e exploração de petróleo no Algarve com a Portfuel e com o consórcio Repsol/Partex. Esta decisão vem na sequência do pedido de parecer à Procuradoria-Geral da República (PGR), que refere haver justificação para a rescisão.
“É com enorme satisfação que recebemos esta notícia. A eventual realização de uma atividade altamente poluente e perigosa, como é a prospeção e exploração de hidrocarbonetos junto à costa do Algarve, colocaria em causa quaisquer equilíbrios ecológicos e ambientais, afetariam a vida das populações e destruiriam o turismo. É uma hipótese que o Turismo do Algarve nem sequer poderia considerar”, refere Álvaro Viegas, presidente da mesa da Assembleia Geral da RTA.
Este era um tema que vinha a ser acompanhado com preocupação por parte dos responsáveis do Turismo do Algarve, dos municípios algarvios e dos principais players do setor, especialmente atentos à gravidade do impacto ambiental causado pela extração e exploração efetiva. “O Algarve é um destino natural que prima pela segurança, pela qualidade de vida e pela diversidade da oferta, predicados que se encaixam muito bem naquilo que é hoje a principal motivação do turista”, reforça Desidério Silva, presidente da RTA.
