Até ao passado dia 18 de Maio já estavam garantidos fundos comunitários de 122 milhões de euros para empresas e entidades públicas algarvias, no âmbito do CRESC Algarve 2020. Trata-se de um valor que perfaz cerca de 38% do máximo a que a região pode ter acesso, por esta via (319 milhões de euros).
A revelação foi feita pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região do Algarve, Francisco Serra, em intervenção proferida no decorrer do seminário «Next.Mov – Smart Region Summit», que, promovido pela AMAL, decorreu, ao longo de dois dias, no Autódromo Internacional do Algarve.
Em declarações posteriores a «O Algarve Económico», Francisco Serra referiu que esta percentagem “está dentro da média do país” e deverá subir muito rapidamente, pois, nesta altura, está a surgir uma nova vaga de avisos de abertura de concursos aos quais as empresas – que têm sido responsáveis pela maioria das candidaturas – podem concorrer.
Por áreas de actividade, uma parte substancial das candidaturas são feitas por empresas ligadas ligadas ao turismo e ao mar, mas também há muitas nas vertentes do agro-alimentar, energia e tecnologias. Também ao nível do artesanato há número razoável de candidaturas.
Nos dois primeiros casos, a prioridade vai para “actividades inovadoras”, sobretudo se trouxerem um contributo para a redução da sazonalidade. No sector agro-alimentar, uma parte importante dos projectos apresentados “tem muito a ver com a inovação na área dos produtos endógenos, tradicionais”.
Às verbas que vão chegar ao Algarve através do CRESC, que é gerido pela CCDR, há ainda a acrescentar muitos outros milhões de programas de âmbito nacional e directamente relacionados com a agricultura e as pescas.
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