O Algarve aproximou-se pela primeira vez dos oito milhões de dormidas no primeiro semestre do ano, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). Aquele organismo anuncia que, entre Janeiro e Junho, os estabelecimentos hoteleiros da região tiveram um total de 7,96 milhões de dormidas, cerca de 600 mil pernoitas a mais do que em igual período do ano anterior (+8,1%).
Para este crescimento contribuiu, em grande medida, o aumento do número de dormidas de estrangeiros (6,65 milhões, um acréscimo de 9,4%). O turismo nacional também teve um comportamento positivo, mas de dimensão mais reduzida, tendo contribuído para um total de 1,31 milhões de dormidas, mais 1,9% do que no 1º semestre de 2016.
Ao longo deste período, o INE registou, em todo o país, um total de 25,2 milhões de dormidas (+9,6%). A região algarvia é a que está no topo da lista, valendo 31,5% do total de dormidas. Na 2ª posição surge Lisboa, com 6,6 milhões (aumento de 12,4%) e, na 3ª, a Madeira, com 3,56 milhões (+3,7%).
No que diz respeito ao mês de Junho, a hotelaria nacional registou 2,1 milhões de hóspedes e 5,9 milhões de dormidas, correspondendo a variações positivas de 8,5% e 8,0%, respectivamente. O mercado interno recuou 0,2%, enquanto os mercados externos aceleraram 11,2%. A estada média (2,89 noites) decresceu 0,5%. A taxa de ocupação-cama (61,3%) aumentou 3,8 pontos percentuais.
Em relação à região algarvia, neste mês registaram-se 2,26 milhões de dormidas (+5,6%). A estada média andou em sentido diferente da nacional, tendo aumentado 3%.
Também em termos financeiros, este foi um mês muito positivo para os hoteleiros algarvios, uma vez que, em comparação com Junho de 2016, os proveitos totais subiram 15% para um total de 122,6 milhões de euros.