A taxa de desemprego do 4.º trimestre de 2017 foi 8,1%, revela o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Trata-se de um valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior e em 2,4 p.p. ao do trimestre homólogo de 2016.
Aquele organismo estima que a população desempregada tenha sido de 422 mil pessoas, o que significa uma diminuição trimestral de 4,9% (menos 22 mil), prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o 2.º trimestre de 2016. Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 22,3% (menos 121,2 mil), a maior desde o 3.º trimestre de 2013.
A população empregada ao longo do trimestre é estimada em 4,8 milhões de e teve uma variação trimestral relativa quase nula (associada a um ligeiro acréscimo de 1,9 mil pessoas) e um aumento homólogo de 3,5% (mais 161,3 mil), o maior desde o 4.º trimestre de 2013.
Em termos de média anual, a taxa de desemprego foi 8,9% em 2017, o que representa uma diminuição de 2,2 p.p. em relação a 2016.
A população desempregada é estimada em 462,8 mil pessoas em 2017, o que implica uma diminuição de 19,2% em relação ao ano anterior (menos 110,2 mil), enquanto a proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração) foi 57,5%, registando um decréscimo de 4,6 p.p. em relação ao ano anterior.
Já a população empregada foi estimada em 4 756,6 mil pessoas e aumentou, num ano, 3,3% (mais 151,4 mil). Por seu turno, “a taxa de actividade da população em idade activa situou-se em 59,0%, valor superior em 0,5 p.p. ao de 2016”.
No ano de 2017, a taxa de desemprego algarvia foi de 7,7%, a segunda mais baixa do país, logo a seguir à região Centro (6,9%). As regiões que tiveram a taxa de desemprego mais altas, ao longo do ano, foram as da Madeira (10,4%), Norte (9,8%), Área Metropolitana de Lisboa (9,5%) e Região Autónoma dos Açores (9,0%).