PS/Algarve desafia o Governo a baixar as portagens e a avançar com o processo de construção do Hospital Central

As questões relacionadas com a prestação de cuidados de Saúde estiveram em grande destaque na intervenção final do novo líder do PS/Algarve, no decorrer do 17.º Congresso Federativo desta estrutura, realizado no Sábado, no Centro de Congressos do Arade, no concelho de Lagoa.

Luís Graça desafiou o Governo a apresentar um calendário para a construção do novo Hospital Central do Algarve, previsto para o Parque das Cidades, entre Faro e Loulé. O também deputado disse que não espera que este equipamento seja construído a curto prazo, mas defendeu que “devemos começar a trabalhar já e desafiamos o Governo a apresentar uma calendarização para o efeito até ao final deste ano”.

Ao mesmo tempo, e para aliviar a carga de utentes dos hospitais existentes, propôs a criação de dois “parques de saúde”, a barlavento e a sotavento, com base na ampliação de actuais centros de saúde garantindo atendimento 24 horas por dia, meios de diagnóstico complementares e internamento.

Na sua intervenção, Luís Graça também se referiu às portagens na Via do Infante. Lembrou que foi feito um estudo que indicava que não seriam diminuídas as receitas se o preço baixasse 30% e em alguns casos, 50%. Em face disso, instou o Governo a avançar com essas reduções até ao final da presente legislatura.

O líder do PS/Algarve assumiu oposição à exploração de gás e petróleo na região e à possibilidade da empresa Águas do Algarve ficar com a tarefa de distribuição em baixa da água, actualmente a cargo das Câmaras. O que a empresa deve fazer, referiu, é garantiu um modelo que garanta auto-suficiência no abastecimento de água às populações e à agricultura, o que deverá passar pela construção de várias pequenas ou médias barragens.

A bandeira da regionalização foi também levantada na sua intervenção. Garantiu que o PS vai continuar a lutar pela criação da Região Administrativa do Algarve, mas, para já, o que deve ser feito é “agarrar os processos de descentralização de competências para as autarquias e de democratização das CCDR’s, em sintonia com as propostas do Governo para que estes sejam como o código postal «meio caminho andado para a regionalização» ”.

Luís Graça quer que as propostas que o partido irá fazer ao longo do seu mandato sejam levadas a sério, o que implica que sejam devidamente estudadas e justificadas, uma tarefa que vai competir a Gabinete de Reflexão Estratégica, que será liderado pelo antigo ministro João Cravinho.

Para além do debate e aprovação da moção de estratégia global “Algarve Mais Forte”, apresentada por Luís Graça, o Congresso debateu mais 17 moções sectoriais e elegeu os órgãos da Federação para o biénio 2018/2020, antes de ser encerrado por José Apolinário, em representação do Secretário-Geral do Partido Socialista que é também o primeiro nome da nova Comissão Política Regional dos Socialistas Algarvios.

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