Pelo fim das portagens na Via do Infante

O presidente da Câmara de Albufeira não se mostra satisfeito com os resultados que já é possível ver das obras de requalificação da Estrada Nacional (EN) 125.

Carlos Silva e Sousa diz que aquela via de comunicação ficou  cheia de traços contínuos, “quase não se consegue ultrapassar em lado nenhum, assim como não se pode fazer inversão de marcha ou ir a um estabelecimento.”

A EN 125 transformou-se numa mera rua, pelo que não se pode falar nela como uma estrada que assegure rápidas deslocações de residentes e visitantes pela região. Esse papel devia caber à Via do Infante mas o facto de ser portajada acaba por impedir que a grande maioria dos condutores a utilize.

O autarca entende que nunca deveriam ter sido introduzidas portagens na Via do Infante, até porque se trata de uma via de comunicação que, em boa medida, foi paga com recurso a fundos comunitários e com o objectivo de ser, efectivamente, alternativa à EN 125.

Mas, ainda assim, até admite que “numa altura de crise, em que temos de apertar os cordões à bolsa, se tivesse tomado, de forma excepcional, a medida, a qual devia ter acabado logo que essa fase mais complicada estivesse ultrapassada.”

Tendo, com esta intervenção, ficado mais lenta, dificultando ainda mais a vida a quem precisa de circular no Algarve com alguma rapidez, julga que é tempo de se acabar com as portagens, até porque “estou convencido que o prejuízo das portagens é superior à vantagem económica que o Estado tira delas. Basta pensar nos acidentes, na má imagem, na demora e no consumo excessivo de combustível” que provocam.

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