Passado e futuro do esparto em debate

Mostrar e partilhar as técnicas e usos que ainda estão na memória e no domínio de alguns, já poucos, é o objetivo do encontro em ambiente informal em torno dos usos passados e do que pode ser o potencial de utilização futura do esparto, enquanto matéria-prima.

A iniciativa realiza-se no dia 19 de novembro, a partir das 15h00, no Palácio Gama Lobo, no âmbito do projeto Loulé Criativo da Câmara Municipal de Loulé.

O esparto já foi uma das matérias-primas mais trabalhadas na região do Algarve, em particular no concelho de Loulé. A aldeia de Alte foi um centro de produção, manufaturando-se alcofões, ceirões, capachas e, mais recentemente, peças com finalidade decorativa.

Trabalhado com a mesma técnica utilizada com a palma, a empreita, utiliza-se a planta ao natural, sendo humedecido antes da sua utilização, para se tornar maleável e passível de entrançar.

Mas em Alte além deste modo de trabalhar o esparto, um outro foi de grande importância, designadamente a utilização do esparto pisado. Demolhado, o esparto era posteriormente pisado, de modo a ser facilmente torcido, permitindo produzir corda com diferentes espessuras e a partir daí peças diversas.

O encontro é aberto a artesãos, designers e público em geral. A entrada é livre.

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