A Assembleia Municipal de Portimão aprovou, esta Quarta-feira, 17 de Janeiro, a proposta de Orçamento apresentado pela Câmara para este ano. A favor votaram os 12 elementos do PS, enquanto que da parte da oposição houve 8 votos contra (Servir Portimão, CDU e Bloco de Esquerda) e 4 abstenções dos eleitos do PSD.
A autarquia vai contar com um total de 60.230.750 euros, uma redução de 78,1 milhões de euros relativamente ao montante aprovado no ano 2017. Trata-se, referiu a presidente da Câmara, Isilda Gomes, do Orçamento “mais próximo das receitas reais” da última década.
Na vertente das receitas, destacam-se os cerca de 23 milhões de euros que a autarquia espera receber de IMI; os 8,1 milhões provenientes de IMT (imposto que resulta da venda de imobiliário no concelho) e os 8,4 que vai receber a título de transferências do poder central.
Já na parte das despesas, os custos com o pessoal são dos mais relevantes, prevendo-se que totalizem 15,6 milhões de euros.
Quanto a investimentos, realce para cerca de um milhão de euros vão ser investidos, anualmente, na manutenção e reparação dos espaços verdes. A construção do novo Cemitério de Portimão, uma grande remodelação no Largo Gil Eanes, no Parque da Juventude, no Jardim do Viveiro e a construção de raiz do novo Parque Urbano do Mercado, a edificar nos terrenos junto à Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, são alguns dos projectos de maior dimensão financeira inscritos no documento.