Algarve é responsável por mais de 20% das receitas totais da venda de peixe em lota

No ano passado vendeu-se menos peixe nas lotas portuguesas, mas a facturação total aumentou, o que significa que o preço médio do pescado transaccionado subiu.

De acordo com dados disponibilizados, recentemente, pela Docapesca, em 2016 mudaram de mãos um total de 104.414 toneladas de peixe, o que representou uma diminuição de 11,5% (-13.568 toneladas) face ao ano anterior.

Contudo, o valor de vendas atingiu os 201.748.816 euros, ou seja, registou-se um crescimento de 3,7% (+7.104.717 euros), contribuindo para um aumento do preço médio do pescado em 17,1%, o qual passou de 1,65 euros/kg para 1,93 euros/kg. 

Nas lotas algarvias foram transaccionadas 16.650 toneladas, o que significa que, em termos de volume, a região ‘valeu’ 16% do total do país. Uma fatia que sobe para 21% quando as contas se fazem relativamente ao valor, pois facturaram 43.348.122 euros.

Conjugando-se estes dois dados, chegamos à conclusão que o quilo de peixe vendeu-se mais caro na região algarvia do que no resto do país. Em lota, cada quilo foi vendido, em média, por 2,60 euros. Este valor em muito se deve ao preço atingido pelo pescado na lota de Vila Real de Sto. António, o mais alto do país, uma vez que atingiu 11,43 euros, seguramente por ter transaccionado uma percentagem superior das espécies de pescado mais caras.

Por esse motivo, e embora esta lota não tenha sido das que mais vendeu, acabou por ficar em 6º lugar, a nível nacional, no que diz respeito à facturação (10.330.269 euros). No que ao Algarve diz respeito, a que mais vendeu (5.025.625) foi a de Olhão, que, por esse motivo, se tornou a 6ª mais movimentada do país.  

 

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